Mariana
Czerwonka
Um novo estudo norte-americano, realizado pelo
National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), mostra que 5% dos veículos envolvidos em
acidentes naquele país estavam com problemas nos pneus. A conclusão do estudo é
de que veículos com pneus vazios têm três vezes mais probabilidade de se
envolver em um acidente.
“Os freios param as rodas, mas são os pneus que
param o veículo e por isso devem
sempre estar em bom estado”, diz Elaine Sizilo, especialista em trânsito e
consultora do Portal. Ainda segundo a especialista um veículo com problemas nos
pneus tem menor chance de evitar uma colisão, devido a maior distância percorrida
entre a freada e a parada total do veículo, também conhecida como distância de
frenagem.
Segundo o estudo estes problemas são aumentados em
condições adversas como a chuva, por exemplo. Durante ou após as chuvas, a água
acumulada sobre a pista pode provocar situações especiais de perigo como a
aquaplanagem, fenômeno no qual os pneus não conseguem
remover a lâmina de água e, literalmente, perdem o contato com a pista.
A aquaplanagem ocorre pela combinação dos
seguintes fatores: excesso de água na pista, velocidade incompatível e pneus
com profundidade de sulco insuficientes, ou popularmente chamados de carecas.
“Durante a aquaplanagem, a direção fica repentinamente leve e o condutor perde
o controle do veículo”, explica Sizilo.
Pneus com profundidade de sulcos menor que 1,6 mm,
já são considerados “carecas” e o seu uso é totalmente desaconselhado. “Além de
aumentar o risco de aquaplanagem, pneus neste estado comprometem a segurança em curvas e
frenagens e podem estourar a qualquer momento”, afirma Sizilo.
Para a especialista este estudo serve para
comprovar a necessidade de manter adequadamente a manutenção e calibragem dos
pneus. “O motorista deve calibrar os pneus regularmente, obedecendo às
recomendações do fabricante. Além disso, é necessário fazer o balanceamento das
rodas e alinhamento da direção, sempre que trocar os pneus ou notar vibrações
no veículo e oscilações no volante. O estepe também deve estar em perfeitas
condições”, conclui Sizilo.
Fonte: www.portaldotransito.com.br
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